Alguns poderiam dizer que este blog está pessimista demais. Mas, com as notícias que temos tido nas semanas (e principalmente nos dias) que antecederam este "Dia Mundial do Meio-Ambiente"
eu pergunto a todos: há o que comemorar?
Comemora-se sim os recordes de desmatamento na Amazônia, como "nunca antes neççe paíz" (no linguajar chulo de nosso des-presidente). Afrouxam-se leis que prometiam cortar créditos dos produtores rurais que desmatam o bioma amazônico. O novo "ministro-performer" do meio-ambiente anuncia que irá capturar os milhões de bois que invadem a Floresta Amazônica (e contra os donos destes bois, nada se fará?). Isso sem contar que, nas semanas anteriores, a demissão da ministra Marina Silva mostrou que o (des)governo lulla em nada se preocupa com o meio-ambiente e quer é eliminar os poucos que se preocupam dentro de seus quadros funcionais. Tudo em nome de um "nacional-desenvolvimentismo" populista, bem aos moldes dos governos militares dos anos 70, priorizando obras que rasgarão a floresta de forma irrecuperável e em nada beneficiará suas população. E, para completar, o (des)governo elege ONGs e empresários estrangeiros pela destruição da floresta! Não, nós não precisamos de estrangeiros para destruí-la: os brasileiros já fazem isso há décadas, e fazem muito bem, diga-se de passagem. Já são quase 20% do total da floresta desmatada (e com 30% os cientistas afirmam que ela não se sustentará mais climatica e biologicamente: iniciar-se-á o processo de savanização, mas isto é assunto para outro dia). E o lulla ainda vem dizer que a "Amazônia é nossa". É nossa enquanto existir. E neste ritmo, muito em breve não teremos o que chamar de "Amazônia". Mas aí, sabe-se lá se ainda teremos clima e água para sobreviver..
Resumindo, tudo vai na contra mão de como deveria ser. Na contra mão da urgente necessidade de se preservar e, principalmente, valorizar a floresta em pé, como um bem indispensável para a sobrevivência da humanidade. Justamente quando vemos as conseqüências do aquecimento global aumentarem, escancaradamente, o Brasil não faz sua parte!
Não interessa que os ditos "países desenvolvidos" terem poluído o planeta por mais de 100 anos. Nós temos uma rara chance de dar o exemplo ao planeta. Porque o globo ficou pequeno para tanta gente, para tanto asfalto, tanto fogo, tantos veículos. O que resta, nem é garantido que vá manter o clima do planeta. Mas é o que temos. Há que se ampliar as áreas florestais sim, diminuir as emissões, frear as queimadas (75% dos gases emitidos no Brasil provém de queimadas florestais) e ainda assim será pouco, mas precisa ser feito!
Só que, em pleno Dia Mundial do Meio Ambiente, o que vemos é que o brasileiro trava uma guerra cega contra a natureza, desde os grandes centros poluídos até as mais remotas regiões Amazônicas. E o governo acompanha, não educa, não pune, não vigia, é conivente e ainda incentiva as obras destrutivas! Mal pode-se perceber que nós, seres humanos, fazemos parte da natureza... É bom que percebamos isto logo, antes que seja tarde, antes que não haja mais natureza, e conseqüentemente, mais humanidade...
Este foi um desabafo, mas como ainda deve haver esperança, FELIZ DIA DO MEIO-AMBIENTE A TODOS e... PRESERVEM SEMPRE A NATUREZA!
eu pergunto a todos: há o que comemorar?
Comemora-se sim os recordes de desmatamento na Amazônia, como "nunca antes neççe paíz" (no linguajar chulo de nosso des-presidente). Afrouxam-se leis que prometiam cortar créditos dos produtores rurais que desmatam o bioma amazônico. O novo "ministro-performer" do meio-ambiente anuncia que irá capturar os milhões de bois que invadem a Floresta Amazônica (e contra os donos destes bois, nada se fará?). Isso sem contar que, nas semanas anteriores, a demissão da ministra Marina Silva mostrou que o (des)governo lulla em nada se preocupa com o meio-ambiente e quer é eliminar os poucos que se preocupam dentro de seus quadros funcionais. Tudo em nome de um "nacional-desenvolvimentismo" populista, bem aos moldes dos governos militares dos anos 70, priorizando obras que rasgarão a floresta de forma irrecuperável e em nada beneficiará suas população. E, para completar, o (des)governo elege ONGs e empresários estrangeiros pela destruição da floresta! Não, nós não precisamos de estrangeiros para destruí-la: os brasileiros já fazem isso há décadas, e fazem muito bem, diga-se de passagem. Já são quase 20% do total da floresta desmatada (e com 30% os cientistas afirmam que ela não se sustentará mais climatica e biologicamente: iniciar-se-á o processo de savanização, mas isto é assunto para outro dia). E o lulla ainda vem dizer que a "Amazônia é nossa". É nossa enquanto existir. E neste ritmo, muito em breve não teremos o que chamar de "Amazônia". Mas aí, sabe-se lá se ainda teremos clima e água para sobreviver..
Resumindo, tudo vai na contra mão de como deveria ser. Na contra mão da urgente necessidade de se preservar e, principalmente, valorizar a floresta em pé, como um bem indispensável para a sobrevivência da humanidade. Justamente quando vemos as conseqüências do aquecimento global aumentarem, escancaradamente, o Brasil não faz sua parte!
Não interessa que os ditos "países desenvolvidos" terem poluído o planeta por mais de 100 anos. Nós temos uma rara chance de dar o exemplo ao planeta. Porque o globo ficou pequeno para tanta gente, para tanto asfalto, tanto fogo, tantos veículos. O que resta, nem é garantido que vá manter o clima do planeta. Mas é o que temos. Há que se ampliar as áreas florestais sim, diminuir as emissões, frear as queimadas (75% dos gases emitidos no Brasil provém de queimadas florestais) e ainda assim será pouco, mas precisa ser feito!
Só que, em pleno Dia Mundial do Meio Ambiente, o que vemos é que o brasileiro trava uma guerra cega contra a natureza, desde os grandes centros poluídos até as mais remotas regiões Amazônicas. E o governo acompanha, não educa, não pune, não vigia, é conivente e ainda incentiva as obras destrutivas! Mal pode-se perceber que nós, seres humanos, fazemos parte da natureza... É bom que percebamos isto logo, antes que seja tarde, antes que não haja mais natureza, e conseqüentemente, mais humanidade...
Este foi um desabafo, mas como ainda deve haver esperança, FELIZ DIA DO MEIO-AMBIENTE A TODOS e... PRESERVEM SEMPRE A NATUREZA!
2 comentários:
Amigo Gabriel:
Li seu artigo,lembrei-me do que postei no meu blog e comecei a pensar. Sabe o que somos, ou melhor, com quem muito nos parecemos? Com o famoso DON QUIXOTE, de Miguel de Cervantes.
Já com certa idade, o que ainda não é o nosso caso, graças a Deus, QUIXOTE se à leitura de romances sobre heróis de pura ficção, perde o juízo, e acreditando que eles tenham sido historicamente verdadeiros, decide tornar-se um cavaleiro andante, saindo pelo mundo para tentar viver sua utópica fantasia.
Nossa luta é quase a mesma coisa! Os moinhos de QUIXOTE são hoje os MAGGIS, os MINCS e os LULAS que enfrentamos! É uma batalha desigual, mas não desistimos!
Um grande abraço...
"E o governo acompanha, não educa, não pune, não vigia, é conivente e ainda incentiva as obras destrutivas!
Simples e direto. está tudo dito!
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